ESPAÇO DE DEVOCIONAL

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Miss.Cacilda Barbosa Santiago

domingo, 7 de agosto de 2011

Mulheres Sábias Blog da Rô: DEIXA DEUS JUNTAR OS CACOS....

Li esta postagem no blog da Rô(mulheresabias.blogspot.com) e achei mto. especial...
Parabenizo a autora, pois foi tremendamente inspirada por Deus!
(autora Clelia 2011)


DEIXA DEUS JUNTAR OS CACOS...

Sou BARRO, VASO feito e transformado pelo grande OLEIRO, GRANDE ARTESÃO.
As vezes na MESA, as vezes no CANTO,as vezes no CHÃO, mas sempre VASO.
Às vezes, chamo atenção pela BELEZA...as vezes, me ESCONDO....PECO.
As brechas abertas pelos erros, falhas, escolhas,me fazem RACHAR...escoa o ÓLEO.
Uma brecha aqui...outra ali, e o vaso perde a FIRMEZA...FRACO.
Um dia...vi um pedaço de mim no chão mas, o vaso ainda estava na MESA.
Mas...o OLEIRO me viu de longe...ordenou ao seu moço que me pegasse juntamento com o pedaço.
Ao me tocar, sentir o vaso umedecer com o óleo...era um TOQUE diferente.
Quando colocou o MEU PEDAÇO no lugar...disse: CUIDE-SE.
Voltei à MESA.
Recebi flores... ÁGUA que me REFRESCAVA...O TEMPO passa...
Derrepente, sem me aperceber, uma brechinha lá no fundo começava a se mostrar.
E numa velocidade tamanha...não conseguia parar...era o NÃO querer dentro de mim mas...o BARRO dizia SIM.
Brechas...brechas...várias brechas...não podia conter a ÁGUA, o ÓLEO...Estraçalhada.
CACOS pelo CHÃO...não me via...onde estava?! o que fiz de mim?! DOR...
Onde está o OLEIRO?!!!
Tentava juntar os pedaços.esforçava-me...FIQUEI SÓ.
Dias e dias lutando contra o erro, contra o EU...o ACHO.
Quando não conseguia mais ver os pedaços de mim...me vi PÓ.
UM SOPRO....UMA BRISA...UM FOGO...ÁGUA...ÓLEO...UMA VOZ MANSA E DELICADA ecoa bem longe e sinto cada PEDAÇO de mim se juntando.Via apesar da fraqueza, que o OLEIRO sabia o lugar certo de cada pedacinho.QUEIMANDO...RESTAURANDO...PURIFICANDO.
Quando me vi...ERA VASO TRANSFORMADO.

(Clelia 2011)
http://coraoquepulsa.blogspot.com/

Libertos do Opressor!: É triste dizer adeus

Li esta reflexão no blog libertosdoopressor.blogspot.com, achei mto. especial, e trouxe para compartilhar com vcs, apresentando a fonte da brilhante inspiração:

Libertos do Opressor!: É triste dizer adeus

É Triste dizer adeus
(Autora: Letícia Thompson)
É triste dizer adeus, mas às vezes é necessário. Não podemos prender a nós definitivamente as pessoas que amamos para suprir nossa necessidade de afeto. O amor que ama, aprende a libertar.

Procuramos ganhar tempo para tudo na vida. Mas a vida, quando chega no próprio limite, despede-se e é esse último adeus que é difícil de compreender e, mais ainda, aceitar.

Possuímos um conceito errado do amor. Amar seria, no seu total significado, colocar a felicidade do outro acima de tudo, mas na realidade é a nossa felicidade que levamos em consideração. Queremos os que amamos perto de nós porque isso nos completa, nos deixa bem e seguros. E aceitar que nos deixem é a mais difícil de todas as coisas.

Não dizemos sempre que queremos partir antes de todos os que amamos? Isso é para evitar nosso próprio sofrimento, nossa própria desolação. É o amor na sua forma egoísta.

Aceitar um adeus definitivo é uma luta. Se as perdas acontecem cedo demais ou de forma inesperada, o sentimento de desamparo é muito maior e a dor mais prolongada. É o incompreensível casando-se com o inaceitável e o tudo rasgando a alma. Essas dores poderão se acalmar, mas nunca se apagarão.

Mas quando a vida chega ao final depois de primaveras e primaveras e outonos e mais outonos, nada mais justo que o repouso e aceitar a partida é uma forma de dizer ao outro que o amamos, apesar da falta que vai fazer.

Não podemos prender as pessoas a nós para ter a oportunidade de dizer tudo o que queremos ou fazer tudo o que podemos por elas. De qualquer forma, depois que se forem, sempre nos perguntaremos se não poderíamos ter dito ou feito algo mais. Mas essas questões são inúteis.

O amor que ama integralmente não quer ver o outro sofrer e ele abre mão dos próprios sentimentos para que o destino se cumpra, para que a vida siga seu curso.

As dores do adeus são as mais profundas de todas. Mas elas também amenizam-se com o tempo e um dia, sem culpa, voltamos a sorrir, voltamos a abrir a janela e descobrimos novamente o arco-íris da vida.

Depois da tempestade descobrimos um dia novo e o sol brilha de maneira diferente. E talvez seja assim que aprendemos a dar valor à vida, aos que nos cercam; aprendemos a viver de forma a não ter arrependimentos depois e aproveitar ainda mais cada segundo vivido em companhia daqueles que nosso coração ama.
Autora: Letícia Thompson