Às vezes trazemos recordações da infância, e uma que é bem recorrente é a da possibilidade que tínhamos quando
nos sentíamos afrontados, agredidos, ou explorados de alguma forma, quando então
podíamos até ameaçar “vou contar pra minha “mãe” quando ela chegar!...”Apesar
de alguma retaliação ou ameaça, tínhamos uma certa segurança de ter um socorro,
e então só em dizer, ou como dizemos no
norte “enredar”, a impressão que tínhamos era de alivio, de que já estava tudo resolvido... Como era bom sabermos que tinha alguém para tomar as
devidas providências a respeito do “assunto”. Então crescemos, os problemas e
situações agora são bem diferentes, “quase sem fim...”rsrs... complexos e
amplos, surge a mesma sensação de insegurança, de medo, e a de que precisamos do socorro de alguém
mais forte que nós, que possa de fato resolver... nossos pais terrenos as vezes
não existem mais, e quando existem quase nada podem fazer... ou se podem, às
vezes quando adultos já não queremos incomodar... Mas às vezes também nos
afligimos demasiadamente porque esquecemos que temos um Pai do céu, o
nosso PAI Eterno, que é o Deus Presente,
o Deus que tudo VÊ, tudo SABE, e tudo PODE fazer por nós. E, Agora o que precisamos
mais e mais aprender a “enredar” (dedurar) para Ele, Clamar, Chamar por Ele, pois Ele nos OUVE e RESPONDE. Ele é Nosso Pai,
e nós somos Seus filhos, e como filhos, temos todos os privilégios, com livre
acesso ao seu coração. Ele está atento ao nosso pedido de socorro, contemos
para Ele pois "assim como um Pai se compadece dos filhos, assim o Senhor
se compadece de nós, pois conhece a nossa estrutura e lembra-se de que somos
pó"(Sl 103.13). “Esperei confiantemente pelo SENHOR; ele se inclinou para mim e me ouviu quando clamei por socorro” (Salmos 40:1).
“Clama a mim, e responder-te-ei e anunciar-te-ei coisas grandes e firmes, que não sabes” (Jeremias 33:3).
